quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Brasileiro se rende ao câmbio automático



Por Adriano Vieira

No mundo dos carros, sempre houve uma duvisão estilo "Guerra Fria" quando o assunto é a utilização do câmbio: grande parte da América do Norte, Ásia e Oceania só compra carro com caixa automática, enquanto na Europa, Áfria e América do Sul há uma resistência grande a isso. Mas parece que o brasileiro está mudando "de lado". Se nos anos 80 havia uma rejeição enorme quanto a esse tipo de câmbio, hoje é um dos novos desejos do consumidor nacional.

Na atualidade praticamente não se encontram mais carros caros com câmbio mecânico. E a cada ano a faixa de preço desce cada vez mais. Chegaram aos pequenos. Hoje é possível optar por um Peugeot 207, Volkswagem Polo ou Fiat Palio sem pedal de embreagem. E as vendas seguem aumentando. Segundo Paulo Freie, gerente da concessionária Dahruj da Peugeot, as vendas só aumentam: "ano passado a versão automática mal passava dos 8% do mix do 207, hoje chegamos a 20%". Esta é a mesma porcentagem que a Fiat alega vender de Palios com câmbio automatizado Dualogic. Se subirmos de categoria, a porcentagem aumenta: 40% dos 307 e 60% dos Stilo. Há versões desses carros que, inclusive, não saem mais com opção mecânica.

E já que o brasileiro está aceitando mais esse conforto, as opções aumentam, e ficam cada vez mais acessíveis. A VW fez uma coletiva de imprensa e anunciou hoje o lançamento do Gol I-Motion (foto), com o mesmo tipo de câmbio automatizado do Polo. A diferença é o preço: enquanto o irmão maior custa mais de 40 mil reais, o best-seller é vendido a 34 mil reais. As próximas novidades deverão chegar nesta mesma faixa de preço, entre 35 e 50mil reais, com a estreia do Fox de cara nova (com grande chances de também ter uma opção I-Motion), do Agile Easytronic, do Voyagem I-Motion e do Punto Dualogic. A Ford também pensa em lançar uma versão automática do Fiesta.

Fontes: VW, Fiat, Dahruj Peugeot, Autoesporte

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